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Morte de psicóloga intriga a polícia, que aguarda conclusão de exames

  Segundo a Polícia Civil, resultado das perícias do celular, do carro e do corpo de Ivana será crucial para o andamento das investigações s...

 Segundo a Polícia Civil, resultado das perícias do celular, do carro e do corpo de Ivana será crucial para o andamento das investigações sobre o caso

Cerca de 200 pessoas participaram das últimas homenagens a Ivana, no Campo da Esperança - (crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)


A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) aguarda o resultado das perícias do celular, do carro e do corpo da psicóloga Ivana Leda, 50 anos. Os exames são cruciais para elucidar as investigações e descobrir o que levou à morte dela. O corpo de Ivana foi encontrado dentro do carro e submerso no Lago Paranoá. Ontem, centenas de familiares e amigos se reuniram no cemitério Campo da Esperança, da Asa Sul, para dar adeus à psicóloga.

Imagens das câmeras de segurança colhidas pelas equipes da 9ª Delegacia de Polícia (Lago Norte) ao longo das investigações mostraram os últimos momentos de Ivana antes de desaparecer, na noite de terça-feira (15). Ela saiu da clínica onde trabalhava, no Lago Norte, e passou na casa de uma amiga, na mesma região. Segundo familiares, tinha ido buscar uma lembrança. Conforme os vídeos, ela se despediu da colega com um abraço, entrou no veículo e saiu.

Comoção

O clima foi de comoção no sepultamento. Cerca de 200 pessoas passaram por lá, entre elas, Mariana Abdalla, 50, que a conheceu na UnB, nos tempos de graduação. Já nessa época, a então estudante de psicologia encantava pela inteligência e pela escuta sensível. "Era uma mulher autêntica, de opinião forte, sociável e cheia de amigos, um ser de muita potência", comentou, em lágrimas, a também psicóloga.

A irmã, advogada Susana Leda, 45, recordou os últimos momentos com Ivana, além do desespero em receber a notícia do falecimento. "Almoçamos juntas e, às 14h, ela saiu de casa, pois seu expediente era das 14h às 22h. Às 18h, minha mãe mandou mensagem para saber se estava tudo bem e ela confirmou que sim. Depois, passou na casa da amiga e, às 23h30, mandamos mensagem novamente. Ela já não respondeu. O celular estava fora de área", relembrou.

Susana ressaltou que, nos últimos tempos, a irmã estava muito feliz. "No Dia dos Pais fizemos caminhada juntas no parque. Na terça de manhã, montamos uma planilha mensal, como de costume, e estava tudo normal", destacou. 

Sobre a resposta para o caso, a advogada acredita tratar-se de um acidente de trânsito. "Ela não tinha inimigos, era uma pessoa muito prestativa que tirava de si para dar ao próximo", disse. Discursos emocionados marcaram o sepultamento. Amizade e generosidade foram atributos ressaltados nas homenagens. Ao final, amigos e familiares soltaram balões, em formato de coração, com mensagens de saudades. E cantaram, guiados pelo coral Serenata de Natal, músicas para celebrar a vida que Ivana teve.

Entenda o caso

A psicóloga foi vista pela última vez saindo da casa de uma amiga, no Lago Norte, em direção à Asa Sul, onde morava com a mãe e a irmã. Na sexta-feira a irmã de Ivana disse que o carro da psicóloga foi flagrado por um radar na Estrada Parque Paranoá (EPPR), na DF-005, às 23h14 do dia do desaparecimento, em frente ao Condomínio Privê I, no Lago Norte. Já na tarde de sábado (19/8), o corpo da mulher foi encontrado dentro do carro dela, submerso no Lago Paranoá.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Ronney Teixeira, adjunto da 9ª DP, o corpo não ostentava sinais externos de violência. O investigador informou que não há previsão de data para sair o resultado final do laudo. A polícia aguarda o resultado dos exames e pode, também, fazer algumas diligências, conforme frisou Teixeira. 

Com informações da redação Correio Braziliense

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