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Mauro Cid confirma presença em CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do DF

  Informação foi dada pelo presidente da comissão. Será primeira vez que tenente-coronel fala em público após anúncio de confissão em caso d...

 Informação foi dada pelo presidente da comissão. Será primeira vez que tenente-coronel fala em público após anúncio de confissão em caso de venda ilegal de relógio.



A presença do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)está confirmada na CPI dos Atos Antidemocráticos, na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), na próxima quinta-feira (24).

A informação foi divulgada pelo presidente da comissão, o deputado distrital Chico Vigilante (PT), nesta segunda (21). Esta será a primeira vez que Mauro Cid falará em público desde que o seu advogado, Cezar Bittencourt, anunciou que o tenente-coronel confessaria sua participação na venda ilegal de um relógio recebido por Bolsonaro durante o mandato.

O objeto é uma das peças que entraram na mira da investigação da Polícia Federal (PF), depois que assessores do ex-presidente tentaram vender os artigos nos Estados Unidos.


Preso desde o dia 3 de maio, Mauro Cid prestará depoimento na CPI na condição de testemunha, às 10 horas, no plenário da CLDF. Ao g1, Chico Vigilante afirmou que a expectativa é que Cid "fale tudo o que ele sabe".

O tenente-coronel também foi convidado a falar na CPMI dos Atos Golpistas, no Congresso Nacional, no dia 11 de julho. Na ocasião, porém, ele usou seu direito ao silêncio mais de 40 vezes e se recusou a responder às perguntas dos parlamentares.

Uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) permitia que o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro não respondesse perguntas que o pudessem incriminar.


O caso das joias


Mauro Cid foi escalado para a função de ajudante de ordens de Bolsonaro pouco antes da posse, em 2018, quando estava pronto para assumir uma função nos EUA.

Nos quatro anos de mandato, o "faz tudo de Bolsonaro" tinha funções que iam de ajudar em lives e filmar o "cercadinho" onde Bolsonaro falava com apoiadores na saída do Palácio do Alvorada até a encaminhar pagamento de demandas particulares da família do ex-presidente.

Em 2021, o governo Bolsonaro tentou trazer ao Brasil, de forma irregular, joias com diamantes avaliadas em R$ 16,5 milhões que eram presentes do governo da Arábia Saudita. Sem terem sido declaradas, as joias ficaram retidas na Recita no aeroporto de Guarulhos desde então.

Segundo o blog da Andréia Sadi, a tentativa frustrada de recuperação das joias, por parte do governo federal, começou com um pedido de Bolsonaro, de acordo com depoimento prestado à PF por Mauro Cid.

Relógio

Investigações da PF mostram que joias e presentes entregues Bolsonaro no exercício do mandato de presidente começaram a ser negociados nos Estados Unidos em junho de 2022.

Em uma operação na última semana, a Polícia Federal disse ao STF ver indícios de que um relógio de aproximadamente US$ 51 mil vendido por Mauro Cid nos EUA foi dado de presente a Bolsonaro em viagem oficial, mas não foi registrado oficialmente no acervo do governo federal.


Segundo os investigadores, "há fortes indícios de que o relógio Patek Phillippe (...) teria sido presenteado ao ex-presidente Jair Bolsonaro, em novembro de 2021, por autoridades do Reino do Bahrein e posteriormente vendido."

Em entrevista à "Revista Veja", publicada na última quinta-feira (17), o advogado de Mauro Cid disse que o cliente iria assumir que vendeu joias recebidas pelo ex-presidente. E que fez isso a mando de Bolsonaro.

Na sexta-feira (18), no entanto, em entrevista à GloboNewsa versão dada foi diferente e o advogado buscou atenuar o episódio da venda dos presentes presidenciais.


Com informações da redação G1

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