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Justiça determina que professores encerrem greve, mas categoria mantém paralisação, nesta segunda-feira (8), no DF

  Desembargador determinou multa diária de R$ 300 mil e corte de ponto, em caso de descumprimento. Categoria parou atividades na última quin...

 Desembargador determinou multa diária de R$ 300 mil e corte de ponto, em caso de descumprimento. Categoria parou atividades na última quinta-feira (4) e pede reajuste salarial, entre outros pontos.



A Justiça do Distrito Federal determinou, neste domingo (7), que os professores da rede pública retornem ao trabalho. A decisão ocorre após pedido da Procuradoria-Geral do DF pelo fim da paralisação, feita na última quinta-feira (4).

Segundo determinação do desembargador Roberto Freitas Filho, a categoria deve pagar multa de R$ 300 mil por dia de descumprimento da decisão, além do corte de ponto dos professores que aderirem à greve.

Apesar da decisão, a categoria decidiu manter a paralisação. Também no último dia 4, a categoria entrou em greve pela reestruturação da carreira. A decisão foi tomada após os profissionais não entrarem em acordo com o GDF


Atualmente, a rede pública de educação conta com 28 mil profissionais. O Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro) espera que a greve tenha uma adesão de 80% da categoria.

Decisão

Na decisão, o desembargador afirmou que "a educação pública serve, primordialmente, à população mais necessitada, social e economicamente" e que "mães contam com o horário de permanência de seus filhos em escolas e creches para que possam trabalhar durante o dia".

Freitas Filho diz ainda que "as crianças que frequentam as escolas e creches públicas contam com as refeições que ali fazem como parte da dieta cotidiana".


"O atendimento dessa necessidade é, portanto, inadiável, podendo a greve comprometer gravemente esses direitos", disse o magistrado.


Em nota, o Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) afirmou que irá recorrer da decisão e que "o calendário de mobilização está mantido".


Reivindicações


O sindicato alega ainda que o último reajuste concedido à categoria foi em 2015. Para o Sinpro, o aumento de 18%, concedido pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) aos servidores, não é suficiente para repor "sequer a inflação do período".


Entre os pedidos feitos pela categoria, estão:


  • Incorporação da gratificação de atividades pedagógicas;
  • Melhores condições de trabalho;
  • Solução para a superlotação das salas de aula;
  • Convocação de professores concursados.

Com informações da redação G1


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