A projeção é de que 13,7 milhões de contribuintes que serão contemplados com a nova isenção do Imposto de Renda. (Imagem: Marcello Casal Jr...
A projeção é de que 13,7 milhões de contribuintes que serão contemplados com a nova isenção do Imposto de Renda. (Imagem: Marcello Casal Jr / Agência Brasil)
No feriado do Dia do Trabalho, 1º de maio, o governo planeja alguns anúncios. Entre eles está a revisão da faixa de isenção do Imposto de Renda dos atuais R$ 1.903,98 para R$ 2.640, confirmada pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho.
Dessa maneira, a isenção do Imposto de Renda irá passar a englobar trabalhadores que ganham até dois salários mínimos, uma vez que o governo também planeja elevar o valor do mínimo de R$ 1.302 para R$ 1.320.
“Salários até R$ 2.640 não vão ter um centavo retido na fonte, o que também ajuda no poder de compra, em especial nesse segmento. Ajuda para cima também, mas em especial nesse segmento”, disse Marinho.
Com isso, a projeção do governo é que 13,7 milhões de contribuintes que serão contemplados com a nova isenção.
Veja como funcionara a nova isenção e quando ela começa a valer
Segundo o governo, o aumento da isenção se dará pela combinação de duas medidas: primeiro, a faixa de isenção na tabela do Imposto de Renda Pessoa Física passará de R$ 1.903,98 para R$ 2.112. Além disso, o contribuinte terá um desconto de R$ 528 sobre o imposto pago na fonte, totalizando os R$ 2.640.
Isso significa que quem recebe até dois salários mínimos deixará de ter imposto retido na fonte e não precisará declarar o Imposto de Renda. O novo valor já começa a valer para o Imposto de Renda de 2024, com ano-base 2023.
A Receita Federal atualizará os sistemas de cálculo, assim como orientará as empresas a fazerem o mesmo. A partir de maio, o imposto deixa de ser retido na fonte.
*Com Lorena Matos da redação www.moneytimes.com.br
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