Como havia feito com um segundo pacote de joias, este avaliado em cerca de R$ 1 milhão, Bolsonaro reteve os bens para si, em vez de despac...
Como havia feito com um segundo pacote de joias, este avaliado em cerca de R$ 1 milhão, Bolsonaro reteve os bens para si, em vez de despachar serem incorporados ao patrimônio do Estado brasileiro
Como havia feito com um segundo pacote de joias, este avaliado em cerca de R$ 1 milhão, Bolsonaro reteve os bens para si, em vez de despachar os itens para serem incorporados ao patrimônio do Estado brasileiro.
Após a revelação do caso, o TCU determinou a entrega imediata da terceira caixa, da mesma forma como já tinha deliberado sobre o segundo pacote. A Corte também alertou Bolsonaro sobre o fato de já não ter informado e entregado esse terceiro pacote de joias.
O posicionamento do TCU irritou a defesa de Bolsonaro, que criticou o tribunal. Em representação enviada a Augusto Nardes, relator do caso, a defesa afirmou que "a delonga na entrega efetiva dos bens" ocorreu "unicamente em razão da burocracia desta Corte".
"Infelizmente, a deliberação quanto ao local apropriado para o depósito, bem como a expedição de ofícios e diligências para efetivar a entrega segura e transparente dos bens se arrastou mais do que o esperado, o que acabou contribuindo ainda mais para a demora e gerou na mídia e na opinião pública a impressão de recusa por parte do peticionário em colaborar com uma entrega que ele próprio requereu inicialmente", afirmou, no documento.
A decisão do TCU, porém, foi tomada na quarta-feira, 29, e já informava que o local de destinação do terceiro pacote deveria ser a agência da Caixa localizada na Asa Sul, região central de Brasília, a mesma que já tem a guarda do segundo pacote de joias retido irregularmente por Bolsonaro.
Na representação, os advogados registram, ainda, "indignação com a forma como essa situação acabou sendo tratada no último despacho, visto que a relação do acervo privado do ex-presidente da República, que será, inclusive, auditado tão logo o Tribunal de Contas da União determine e viabilize essa diligência, é pública e disponível, estando à total disposição para consulta dos órgãos de fiscalização".
Da redação com informações de Correio Brasiliense.
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