A Polícia Civil do Distrito Federal—PCDF, por intermédio da Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor, a Propriedade Mater...
A Polícia Civil do Distrito Federal—PCDF, por intermédio da Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor, a Propriedade Material e a Fraudes—Corf e apoio do MPDFT, deflagrou uma ação conjunta para cessar o comércio clandestino de videoaulas e apostilas destinados a estudantes do curso de Medicina de todas as faculdades do País. As ações ocorreram durante a Operação Hipócrates, nessa terça-feira, 7.
Os investigadores, com apoio da Polícia Civil de Minas Gerais— PCMG, cumpriram mandados de busca e apreensão em endereços na cidade mineira de Montes Claros, todos vinculados a um hacker especializado em invadir sistemas e plataformas de cursos on-line.
De acordo com as investigações, as obras, que são protegidas por lei e comercializadas pela empresa por R$ 15 mil, eram revendidas ao preço de R$ 400 em ambientes virtuais, sem autorização expressa e com objetivo de lucro, o que acarretou em um prejuízo de mais de R$ 117 milhões. “Os valores obtidos com os crimes foram transformados, rapidamente, em moedas virtuais”, destaca o delegado Wisllei Salomão, que coordena as investigações.
Durante a operação, os agentes apreenderam três computadores, quatro smartphones, diversos dispositivos de armazenamento, dinheiro em espécie, apostilas dos cursos oferecidos pela empresa vítima e ainda uma cold wallet, que é um tipo de carteira de criptomoeda.
De acordo com Salomão, as investigações foram conduzidas em parceria com o MPDFT em razão dos investigados residirem em Brasília.
O hacker irá responder por crimes contra a propriedade imaterial e por lavagem de dinheiro. As penas somadas podem chegar a 14 anos de reclusão.
Durante a operação, foram apreendidos: seis veículos de luxo, dentre eles uma Maserati e duas Mercedes; aparelhos celulares, R$ 130 mil, em espécie, dispositivos eletrônicos e documentos diversos.
“As pessoas que adquiriram o curso serão identificadas e podem responder por receptação, cuja pena é de até quatro anos de reclusão”, finaliza o delegado.
Da redação com a fonte da Assessoria de Comunicação/DGPC
Nossa missão é investigar!
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